A diversidade no ambiente corporativo é um assunto muito sério, importante e atual. Sendo, assim, para que uma empresa seja considerada de fato diversa e inclusiva, esta pauta também deve ser discutida e introduzida na seleção dos profissionais para os cargos de liderança.
É sabido que ainda hoje, há uma certa dificuldade e resistência neste ponto dentro das organizações, mesmo com políticas internas que estabelecem a diversidade e a inclusão como condutas e valores a serem adotados dentro da empresa. Porém, é sabido que dar protagonismo aos profissionais que pertencem à grupos minoritários, fazendo com que eles assumam posições no topo da pirâmide hierárquica da companhia, só traz benefícios e muitas pesquisas de mercado já comprovaram isto.
Alguns levantamentos realizados nos últimos dois anos por consultorias internacionais de Recursos Humanos, indicaram que ter líderes de perfis diversos ocupando os níveis hierárquicos mais altos dentro das organizações proporcionou ganhos financeiros significativos e uma maior capacidade de inovação, com melhor assertividade nas tomadas de decisões e facilidade na busca por soluções. O ganhos registrados nas companhias foram 35% a 50% superiores, em média.
Além disso, as pesquisas demonstraram também que as ações de diversidade, com a ascensão destes profissionais para cargos mais estratégicos dentro das companhias melhoraram em mais de 60% os índices de engajamento e motivação dos funcionários em geral, graças à representatividade e ao senso de pertencimento gerados por esta política de inclusão.
Diante disto, cada vez mais, é possível verificarmos uma mudança gradual na mentalidade dentro das organizações, principalmente nas multinacionais, com o desenvolvimento de programas especiais para promover a diversidade nos postos de trabalho das lideranças, o que traz benefícios inegáveis para o negócio, além da disseminação de uma maior equidade no mercado corporativo – ponto que é muito desejável por toda a sociedade atualmente.