A pressão por resultados faz parte do ambiente corporativo, mas cada vez mais companhias estão percebendo que cuidar da saúde mental de seus colaboradores é tão estratégico quanto acompanhar os indicadores de performance. O “Setembro Amarelo”, período da campanha nacional de prevenção ao suicídio e de conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental, é o momento ideal para reforçar essa consciência dentro das empresas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais e emocionais já são a principal causa de afastamentos do trabalho no mundo. Ansiedade, depressão e síndrome de burnout representam não apenas sofrimento humano, mas também perdas de produtividade e impacto direto nos negócios.
Investir em saúde mental é investir no negócio
Companhias que implementam programas de bem-estar psicológico conseguem reduzir o absenteísmo e aumentar a produtividade. Ou seja, promover a saúde emocional é uma decisão estratégica para a sustentabilidade do negócio.
Práticas que fazem diferença no dia a dia:
🔸 Cultura de acolhimento: criar um ambiente seguro para que colaboradores falem sobre emoções sem medo.
🔸 Treinamento de líderes: capacitar gestores para conduzir conversas sensíveis.
🔸 Programas de apoio: oferecer acesso a psicólogos, coaching e/ou grupos de escuta.
🔸 Políticas flexíveis: possibilitar jornadas mais equilibradas, com foco em qualidade de vida.
O “Setembro Amarelo” é só o começo
O grande desafio das organizações é transformar a conscientização do “Setembro Amarelo” em um programa estruturado e contínuo de promoção da saúde mental. Mais do que ações simbólicas, é necessário integrar o cuidado com o bem-estar emocional à estratégia corporativa, alocando recursos para isto, estabelecendo indicadores e métricas. Somente assim é possível garantir que o tema seja efetivamente priorizado e gere um impacto positivo e contínuo nos resultados do negócio.
Promover o diálogo sobre saúde mental é um passo essencial para prevenir afastamentos, reter talentos e construir uma cultura organizacional mais humana.