Se recentemente o conceito VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity) – em tradução livre para o português “Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo” – ganhava popularidade, mesmo tendo sido criado nos anos 1980, a pandemia provocada pelo corona vírus acelerou a mudança do cenário e um novo acrônimo passou a fazer mais sentido.
Toda a imprevisibilidade da situação, limitações e adaptações que fomos obrigados a aceitar exigiu das relações, sejam elas profissionais ou pessoais, um toque a mais de sensibilidade e criatividade para que pudessem se manter produtivas e harmoniosas.
O termo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear, and Incomprehensible) que traduzido significa “Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível” foi criado em 2018. E só por essas palavras já é possível entender por que hoje ele faz ainda mais sentido.
Um vírus foi capaz de colocar à prova e escancarar a fragilidade do sistema em que vivemos. O impacto da quarentena e da readaptação que o covid-19 nos impôs teve consequências catastróficas para aqueles que não tiveram, em tempo hábil, soluções criativas para driblar a crise que forçou um crescimento exponencial do mundo digital. A inconstância, ou a não-linearidade do cotidiano em que causa e efeito parecem desconectados, nos dá a sensação de incompreensão e, consequentemente, nos traz ansiedade. Lidar com tudo isso exige abertura, estratégia flexível e muito desprendimento dos antigos padrões que fundamentavam as relações.
Aqui na MAGNA colocamos em prática tudo que já fazíamos, porém em maior intensidade.
Isolamento Social? Saímos de uma cultura de home office de 1 a 2 x por semana para home office diário, com total flexibilidade a tudo que este ambiente impõe: adaptação ao horário dos filhos, parceiros, clientes, candidatos e aos diversos chapéus que cada um veste dentro do seu contexto familiar: mãe, pai, irmão, professor, médico, cozinheiro, equilibrista e mágico.
Reinvenção? Praticamos diariamente o exercício do “Como posso fazer diferente? Como posso fazer diferença?” e estas indagações nos inquietam positivamente, para buscarmos sermos cada vez melhores. Melhores para o nosso próprio time, melhores para nossos candidatos e clientes e melhores para a sociedade.
Transformação Digital? Estamos neste momento passando por mais uma delas, para nos tornarmos ainda mais competitivos neste mundo de tempos tão líquidos e de necessidades tão urgentes de uma comunicação cada vez mais ágil e eficiente.
É a MAGNA comprovando que podemos fazer MAIS com os mesmos recursos (nossa “matéria prima” e joia rara que é a nossa equipe), através do respeito de olhar o todo, mas com a visão individual.
De perseverar pelo resultado, mas entender que o caminho é uma jornada incrível que deverá ser construída, com erros, acertos mas acima de tudo compreensão. Afinal, o BANI mostra que a imprevisibilidade está aí, cabe a nós nos adaptarmos a ela.